Fotos
da estréia na Bélgica e
Teatro Nelson Rodrigues
ISADORA.ORB, A Metáfora Final
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Isadora.Orb, A Met‡fora Final O espetáculo 'Isadora.Orb, a Metáfora final', do designer e performer Ricky Seabra e da coreógrafa e bailarina Andrea Jabor, explora artisticamente o potencial poético do espaço. É a arte funcionando como uma nova ferramenta para a ocupação do homem no universo. Em cena, através de metáforas de mar e mergulho, profundidade e altura, os artistas encontram-se virtualmente e criam diálogos entre imagens e movimentos. Isadora.Orb, a Metáfora Final flue entre dança, teatro de objetos, contação de histórias e documentário. As vezes se torna um manifesto contra o monopólio das ciências sobre a exploração espacial. Enquanto Seabra constrói imagens com cartões, fotografias, pratos e discos fazendo projeções ao vivo, Andrea dança dentro dessas imagens na tela, e atua como DJ criando sons para o espaço. O público está sempre ciente de como as imagens sao construidas enquanto assistem os artistas envolvidos no processo criativo em cena. Os artistas apresentam obras inéditas ao público, como a primeira canção escrita no espaço e uma replica da única obra de arte que existe na lua. A idéia do espetáculo é fruto da tese de mestrado em Desenho Industrial de Ricky, na qual propõe a criação de um módulo espacial, ' The ISADORA Module' , para abrigar artistas a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS). O projeto foi apresentado em conferências espaciais na Europa e nos Estados Unidos. Ao investigar a gravidade zero, o movimento orbital e a representação do espaço como um lugar novo e inexplorado, os artistas pretendem desvendar ' 'A Metáfora Final' . |
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: : Críticas : : : Isadora.orb mezcla de manera sabia la danza con los audiovisuales. Fino humor, gran precisión y buen uso de los medios técnicos y del movimiento en vivo. Critica, Jornal do Comércio, RECIFE: Caderno C Viagem pela imaginação infinita em Isadora.orb Na realidade, foram quase 400 pessoas, que formaram uma fila do lado de fora do Teatro Apolo e ocuparam até as escadas da casa quando a peça começou. O espetáculo surpreende. Por vários motivos. O primeiro deles é que o trabalho da dupla Ricky Seabra e Andrea Jabor consegue ser coerente e poético, sem forçar a barra, dentro do tal conceito tão em voga da hibridização das mídias. Teatro, dança, vídeo, performance, animação e artes plásticas se encontram ao mesmo tempo no palco e nada disso parece pretensioso ou fala mais alto do que a intenção da idéia, muito bem encaixada nas diferentes linguagens que, em nenhum momento, sobram em cena. Isadora.orb, em homenagem à bailarina norte-americana Isadora Duncan, é um convite a uma viagem científica. Não só porque nos leva a uma história real sobre o projeto de uma estação espacial para abrigar artistas, mas no sentido simbólico do que a imaginação humana pode ser capaz se lançar mão de uma criatividade sem fronteiras. E isso vale tanto para a ciência quanto para a arte. É como se a peça nos dissesse: “Aprenda com as crianças, fantasie, pense, se livre de suas amarras internas, aliás, de todas as amarras”. Na obra em questão, o conselho cabe na própria construção cênica, que não segue nenhum rigor conceitual. “Flutue enquanto é tempo. Um dia a gravidade vai ser um direito humano. Infelizmente”, metaforiza a dupla, por meio de um letreiro “panfletário” no telão. Uma ode à arte como exercício de liberdade e um grito contra a monopolização da racionalidade da ciência na exploração do espaço. E olhe que o projeto narrado na peça existe de fato: é fruto da tese de mestrado em desenho industrial do próprio Rick Seabra, o idealizador da montagem. “É tudo verdade”, revela ele. “Para minha surpresa, o projeto foi aprovado para participar de uma conferência científica”, diz na peça, enquanto apresenta sua “astronave de arte”. O espetáculo é extremamente empírico e criativo. Ao manipular, sentado no canto do palco, um ampliador de fotografia antigo, onde uma câmera diretamente ligada ao telão está acoplada, Ricky Seabra atira o público num movimento de imagens que ganham plasticidade e movimento ternos e surpreendentes em tela grande. O simples desenho de um cachorrinho recortado que ele manipula com a mão, acompanhando a rotação de um vinil, em direção à lente, como se esse fosse o espaço sideral visto de cima e o animal, um objeto fora de órbita, causa um efeito especial tão criativo que faz a gente perguntar: “Como não pensei nisso antes?”. “É uma brincadeira levada muito a sério e com competência”, diz a atriz Olga Torres, da peça Mucurana, o peixe (PE). Do outro lado do palco, a bailarina e atriz Andrea Jabor manipula uma mesa de som com músicas que ela dança, travando um diálogo com as imagens que Seabra projeta no telão. Algumas interações entre a coreografia e a projeção são bem encantadoras. Numa delas, Seabra “insere” Andrea numa “nave” de concha de madrepérola, enquanto ela gira sem parar no chão, nos mostrando que, sim, ainda é possível sonhar. Jornal do Brasil Entre o Fio da Ciência e da Arte FIT São José do Rio Preto - trechos da crítica de Igor Galante - Crítica na íntegra de KIL ABREU - Isadora.Orb, a Metáfora final 24/07/2006 |
Ricky Seabra, designer e performer, e Andrea Jabor, coreógrafa, bailarina e diretora, formam dupla artística que há mais de dez anos trabalha na construção e produção de espetáculos e projetos artísticos, entre os quais De Areia e Mar (1997), Aviões & Arranha-Céus (2002), Formas Perfeitas (2004), Desaparecida do Norte (2004 - em processo) e Isadora.Orb, a Metáfora Final (2005). O foco das criações está na construção da imagem poética. O processo criativo, mostrado ao vivo, permite à dupla a fusão de referências e experiências pessoais, resultando em espetáculos que unem o orgânico ao tecnológico. |
ficha técnica Criação
da obra e performance: Ricky Seabra & Andrea Jabor Agradecimentos muito especiais: Daniel Whitaker e Fred Reis, pelo design; Cobertura 01 m’dias interativas; Marco Pereira, pela base da canção russa |
Performances:
2007 Turne
pelo sul do Brasil, premio Caravana Funarte Petrobras, BRASIL 2006 2005 2004 |
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