O Museu do Crato não tem verba mensal. Aliás não existe o conceito de verba mensal para nenhum equipamento público no Brasil inteiro. Não existe mequanismo financeiro que permita que se faça esse tipo de repasse. Todo recurso que vem para o museu é na base da licitação. Se queimar uma lâmpada, o museu precisa esperar que a prefeitura faça uma licitação de compra de lâmpada. Com o aval do jurídico da Prefeitura eu mandei fazer uma caixa de doações em xx,xx,xxxx para que pudessemos ter um mínimo de dinheiro para comprar água mineral, papel higiênico, resma de papel e qualquer outra dispesa emergencial. Como dá pra ver na imagem coloquei uma lista de nossas necessidades de um lado da caixa e a prestação de contas do outro lado. O Museu passou a receber, em média, 50 reais por semana. Pra quem não tinha nada era o suficiente para suprir as necessidades e funcionar com um mínimo de dignidade. Ficávamos comovidos quando abríamos a caixa e encontrávamos notas de 20. Em quatro ocasiões encontramos notas de 50! |
Pequenos doadores!
A primeira doação que obtivemos foi da Doce & Festas. Eles (infelizmente) decidiram derrubar um velho casarão na Rua xx. Tentamos convencê-los a manter a fachada mas não funcionou. Infelizmente não tem legislação para a preservação das fachadas antigas do Crato. Isso é algo que tentamos criar em forma de lei mas o próprio prefeito não quis sancioná-la. (Podes ler mais sobre isso no link xxxx. Mas depois de derrubada a casa da Doce & Festas eu pedi que doassem algumas linhas de madeira para incorporar na quarta sala do museu. Algumas linhas estão bastante comidas por cupim e antes de deitar um novo piso sobre elas será necessário colocar novas linhas no lugar. Antes da doação feita eu pedi para um técnico da Secretaria de Obras avaliar as linhas. As linhas estão guardadas no museu. |
Necessidades: • 10 chapas de compensado 220cm x 160cm x 4mm, R$29 cada chapa na CIDRAL • 2 caixas de distribuição pra 4 disjuntores cada. 3 de 16 e um de 25. 5m de cabo 6mm. R$______
Esta lista continua no museu.
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